Sextou com SuoViaggio: MASP

Com obras de arte que vão do Renascimento à Arte Contemporânea, o Masp é um must-see de São Paulo

Olá, vambora sextar?

Cá estamos para mais um encontro nesse espaço dedicado a falar sobre assuntos interessantes relacionados a viagens e lifestyle, sempre com a leveza que o momento requer.
No último domingo levei a minha sobrinha de 15 anos para a sua primeira visita ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – Masp. Na verdade, foi a sua primeira visita a um museu e, como rato de museu que sou, fiquei imensamente feliz em poder participar desse momento especial.
O Masp foi fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand, cuja primeira direção ficou a cargo do marchand italiano Pietro Maria Bardi, enquanto o projeto arquitetônico foi conferido a sua esposa, Lina Bo Bardi. Aliás, a atual sede do Masp, com sua construção suspensa e uma bela vidraça voltada para a Avenida Paulista logo se tornou um importante cartão-postal da cidade de São Paulo. Mesmo quem nunca veio a São Paulo certamente saberá reconhecer o prédio do Masp, seja pela sua importância cultural, seja pelas diversas manifestações políticas que são realizadas no vão livre do prédio.
Embora o Masp esteja com exposições interessantes, como a da artista Maria Martins e suas intrigantes esculturas, o meu maior interesse era mostrar o acervo do museu para a minha sobrinha. Renascimento, Barroco, Impressionismo, Pós-Impressionismo, Modernismo, com suas diversas expressões artísticas, e a Arte Contemporânea estão representados pelas obras do Masp. Em meio a todos esses movimentos artísticos, podemos apreciar obras tanto de “pesos pesados” das artes internacionais, como Tiziano, Van Dyck, Cézanne, Monet, Picasso, Matisse, Modigliani e Van Gogh, como os grandes nomes das artes brasileiras, como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti. Mas além das obras dos grandes artistas, também temos a oportunidade de apreciar obras de artistas menos conhecidos, mas que também deixaram suas marcas, como Noêmia Mourão e Agostinho Batista de Freitas.
Assim como para a minha sobrinha, o Masp também foi o primeiro museu que visitei e ainda guardo na memória a exposição de Pablo Picasso nos longínquos anos de 1999. Claro que não podemos comparar o acervo do Masp com o dos grandes museus europeus, mas mantendo um acervo tão eclético, o Masp nos permite ter um conhecimento geral das artes em diferentes períodos. Portanto, é o melhor lugar para os brasileiros darem os seus primeiros passos nesse mundo incrível e apaixonante.
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Foto: Gaf.arq