Madri – SuoViaggio Edição n. 48
Zélia Rodrigues - PublisherRevistas Espanha, Europa, Revistas 2022
MADRI
A capital espanhola e suas muitas facetas
É com grande entusiasmo que apresento essa nova edição de SuoViaggio. A matéria principal é sobre Madri, a efervescente capital da Espanha. Embalados pela 14ª vitória do clube Real Madrid na Champions League deste ano, embarcamos no clima de festa dos espanhóis para flanar pelas praças madrilenhas.
A capital espanhola é muitas em uma só! Além da faceta futebolística, a cidade também é poderosa quando o assunto é arte, sediando dois de alguns dos museus mais importantes da Europa. E, claro, Madri também é a sede da monarquia espanhola, então como bons plebeus que somos, arrumamos um jeito de dar uma espiadinha no fascinante mundo da Família Real. Mas, depois de cometer o pecado da inveja, fomos pedir perdão pelas mais belas igrejas de Madri.
E para não sair do clima espanhol, a coluna deste mês de “Vinho & Eu” nos apresenta as principais regiões vinícolas da Espanha, o terceiro maior produtor dessa bebida tão maravilhosa e apreciada em todo o mundo.
Vamos nessa?
Madri
A capital espanhola e suas muitas facetasA noite do último 28 de maio foi iluminada em Madri. Os madrilenhos tomaram as ruas e praças da cidade para festejar mais um título da Champions League. Claro que com 14 títulos no currículo os torcedores do Real Madrid poderiam ser esnobes e dizer que se trata de “apenas mais um”, só que esse tem um sabor especial, como o de uma tortilla brava, pois o Real Madrid estava a milênios de distância dos favoritos pelo troféu mais cobiçado do futebol europeu no início do campeonato. Chegou à final como azarão e levou mais uma! Confesso manter a minha histórica antipatia pelo Real Madrid, mas ao ver o semblante emocionado do nosso querido Marcelo levantando a taça, me deixei contagiar pela sua emoção.
Assim como o Real Madrid perdeu espaço – e títulos – para o Barcelona durante muitos anos das últimas duas décadas, a capital espanhola perdeu espaço – e viajantes – para a sua irmã (ou estaria mais para cunhada?) do norte. Mas assim como o principal clube da cidade, Madri tem renascido e voltando a despertar interesse em viajantes internacionais. Quem sabe em breve Madri não volte a erguer a taça de uma das cidades mais visitadas da Europa?
Flanando pelas praças madrilenhas
A Praça Puerta del Sol foi tomada pelos felizes torcedores do Real Madrid no sábado de 28 de maio, mas com ou sem título a ser comemorado, a principal praça de Madri é diariamente tomada por centenas de pessoas – locais e turistas. Afinal, o melhor ponto de partida para conhecer a cidade é a Puerta del Sol, onde está localizado o marco zero das estradas espanholas. Uma praça que tem um nome tão sugestivo só poderia mesmo ser incrível! Aliás, a origem do nome dessa praça reside no fato de na época medieval, quando a cidade era toda murada, uma das portas de acesso, por estar orientada ao leste, recebia os primeiros raios de sol a cada manhã. A cidade se transformou, mas o local da antiga porta do sol continua sendo iluminado pelo astro rei, talvez daí venha a explicação para essa praça deter tanta energia, tanta vibração. O entorno da praça é repleto de prédios históricos, como a Real Casa de Correos e sua bela torre ostentando o famoso relógio que faz a contagem regressiva nas noites da chegada do Ano Novo.
A beleza e a vibração da Puerta del Sol é tanta que fica difícil rivalizar com essa praça tão emblemática de Madri, mas a Plaza Mayor cumpre bem esse papel. Localizada a poucos metros de distância, a Plaza Mayor emana austeridade, em resposta à energia tresloucada de sua vizinha. Rodeada pela Casa de la Panadería – o primeiro edifício da praça – e outros prédios que seguem a mesma arquitetura, a praça construída entre 1617 e 1619 é uma das mais antigas da cidade. Ao longo de sua história, a Plaza Mayor já foi palco de execuções, julgamentos da Santa Inquisição e touradas, talvez a austeridade emanada por essa praça venha justamente desse passado sangrento e nebuloso. Historicamente, essa praça sedia eventos importantes de Madri, como a beatificação de San Isidro, o santo padroeiro da cidade. Nas arcadas dos pórticos estão instaladas diversas lojas, bares e restaurantes, sendo um excelente ponto para fazer aquela pausa na caminhada pela cidade, observar o movimento e relaxar em meio à beleza austera da Plaza Mayor.
Deixando a tresloucada Puerta del Sol e a austera Plaza Mayor, nos deparamos com outras belas praças pelo centro de Madri, que mesmo sendo menos concorridas valem uma visita mais atenta. A Plaza de España é uma dessas praças e está localizada em um dos pontos de maior movimento da cidade, a poucos metros do Palácio Real. Entre os séculos XVIII e XIX, o entorno da praça era tomado por quartéis do exército, mas hoje é dominada pelo grande obelisco de pedra, construído em 1928 no centro da praça. O escritor Miguel de Cervantes recebeu uma homenagem especial, tendo a sua estátua lugar garantido aos pés do obelisco, assim como os seus personagens mais famosos: Dom Quixote, Sancho Pança e a doce Dulcinéia.
E não há como não dar uma passadinha na praça mais charmosa de Madri, a Plaza de Cibeles, responsável pela ligação do centro de Madri aos bairro de Retiro e Salamanca. O grande destaque dessa praça é a escultura de uma carruagem que traz a Deusa Cibeles puxada por dois leões, projetada pelo arquiteto Ventura Rodriguez em 1782 e colocada no centro da fonte. Outro destaque dessa praça é o belo Palacio de Cibeles, anteriormente Palacio de Comunicaciones, construído em estilo eclético em 1919, onde atualmente funciona a sede da Prefeitura de Madri. É possível visitar a torre central do palácio, onde fica o mirante que proporciona uma vista 360º da cidade. A praça ainda conta com outros belos prédios históricos da cidade, como a sede do Banco da Espanha, o Palácio Linares e o Palácio de Buenavista.
Cidade Real, Tour Real
A Família Real da Espanha não costuma ocupar o mesmo espaço nos tabloides que os seus pares britânicos, a exceção da Rainha Letizia, cuja beleza chamou a atenção de jornais sensacionalistas, ora enaltecendo a sua beleza e suas tendências de moda, ora especulando sobre a sua forma física e uma eventual anorexia. Com certa discrição, a realeza espanhola tem mantido a sua tradição ao longo dos séculos, sendo uma das monarquias mais estáveis da Europa. A Casa dos Bourbon reina na Espanha desde o século XVIII, já tendo ocupado outros territórios importantes da Europa, como parte do sul da Itália.
Como circular em meio aos membros da Família Real da Espanha é para poucos, uma ótima forma de entrar no mundo real espanhol é visitando o Palácio Real. Construído no alto de uma colina de Madri, o palácio de cerca de 135 mil m2 conta com mais de 3.400 cômodos, sendo um dos maiores palácios da Europa. O atual prédio foi construído entre 1738 e 1764, no local do antigo Palácio Real Alcázar, destruído em um terrível incêndio que assolou a cidade em 1734. O palácio continua sendo a residência oficial do Rei da Espanha, mas atualmente é usado apenas em cerimônias oficiais, pois a família real vive no Palácio da Zarzuela, localizado nas montanhas de El Pardo, de onde podem manter uma vida mais reservada, ao mesmo tempo que é assegurada a proximidade da capital. O fato de a família real viver em outro palácio, permite que o belíssimo Palácio Real de Madri seja aberto à visitação pública, através da qual é possível visitar os suntuosos salões do palácio, ricamente decorados com pinturas de Goya, El Greco e Velázquez, dentre outros grandes artistas. Além da estupenda coleção de arte, o palácio conta com a maior coleção de violinos Stradivarius do mundo. A suntuosidade do palácio é vista logo no início da visita, quando nos deparamos com a escadaria principal, toda feita com mármore de Toledo e decorada com dois belos leões de mármore, que conduzem os visitantes aos salões principais, como o Salão das Colunas, antigo salão de bailes até tal função ser passada para a Sala de Refeições de Gala, onde ocorrem as cerimônias oficiais e os banquetes de Estado atualmente. Dente as diversas salas do palácio, talvez a mais graciosa seja a Saleta de Porcelana, cujas paredes e teto são todos revestidos de uma delicada porcelana, formando uma decoração um tanto singular. E como não há castelo sem rei e rainha, também não há rei e rainha sem trono. E a Sala do Trono do Palácio Real faz jus à suntuosidade que impera no castelo, com os tronos ornamentados com as esfinges dos reis da Espanha. A decoração da sala em estilo rococó também conta com tapetes em veludo vermelho e prataria dourada, além dos quatro leões de bronze dourado realizados para Filipe IV.
Embora apenas uma pequena parte desse gigantesco palácio esteja aberto à visitação pública, tenha certeza de que essa visita tomará umas boas horas do dia, mas a beleza do Palácio Real é tamanha que saímos de lá com aquela sensação de querer ver um pouquinho mais e imaginando como seria bom poder se perder em meio àqueles corredores e milhares de salas. Bom, caminhar livremente pelo interior do palácio não é possível, mas pelos jardins da propriedade sim! A suntuosidade do Palácio Real não se restringe ao interior do prédio. Ela sai pelas milhares de portas e janelas para se refestelar na grama, se refrescar nas magníficas fontes e fazer a siesta debaixo das copas das árvores. Assim, os Jardins do Campo do Mouro se transformaram numa das grandes atrações de Madri, graças ao seu traçado ao estilo inglês do século XIX, tendo a bela Fonte das Conchas como grande destaque. Já os Jardins de Sabatini seguem o desenho do traçado francês, decorado com algumas estátuas de reis espanhóis ao redor do lago. Caminhando entre um e outro jardim, restará a dúvida de qual deles é mais bonito e suntuoso. Felizmente, neste caso, é possível ficar com os dois.
Do poder terreno para o poder espiritual
A Espanha é um dos países mais católicos do mundo, tendo sido uma das responsáveis pela expansão da catolicismo na América do Sul, além de ter protagonizada importantes momentos do catolicismo ao longo dos séculos. Alguns desses momentos, infelizmente, nada nobres, como a Santa Inquisição da Idade Média, que encontrou em solo espanhol os mais cruéis inquisidores. Mas deixando essa parte sombria do catolicismo espanhol de lado, fato é que encontramos na Espanha alguns dos lugares mais importantes para a fé católica. E Madri, como capital do país, guarda importantes monumentos católicos, seja considerando o aspecto puramente religioso, seja considerando a sua importância histórica e arquitetônica.
A Catedral de la Almudena é o melhor lugar para se iniciar a nossa pequena peregrinação madrilenha. A catedral dedicada à padroeira da cidade levou um século para ser erguida, tendo a sua construção iniciada em 1883 e concluída apenas em 1993, quando foi consagrada pelo Papa João Paulo II. Porém, ao ver a imponente catedral fica clara a razão do longo tempo de construção. Mesclando diferentes estilos arquitetônicos como o neoclássico, o neogótico e neorromânico, a catedral é um dos prédios mais bonitos da capital espanhola. A sua fachada em estilo neoclássico já nos dá uma ideia da grandiosidade da igreja, cuja cúpula de 73 metros de altura se destaca na paisagem do centro de Madri, principalmente por trazer elementos barrocos ao estilo gótico, este último predominante em sua construção. Do terraço da cúpula se pode ver de perto as imagens dos 12 apóstolos, realizadas pelo escultor espanhol Luis Sanguino, além de aproveitar a vista panorâmica da cidade que o local oferece aos visitantes. Com 102 metros de comprimento total, a catedral também conta com uma grande nave principal, de 82 metros do comprimento e mais de 25 metros de altura. Essa nave principal recebeu um dos maiores eventos religiosos dos últimos tempos na Espanha, o casamento real dos atuais rei e rainha da Espanha, Felipe e Letícia Ortíz, realizado em 2004 com toda a pompa que um casamento real requer. Outro grande destaque da catedral é a sua cripta, construída em estilo neorromânico, com mais de 400 colunas erguidas com capiteis que evocam figuras bíblicas e da natureza, sendo que cada uma contém uma figura única, diferente de todas as outras. Em determinados períodos do dia, dependendo da luz externa, a iluminação dos vitrais é refletida nas colunas, formando um colorido incrível, digno de um espetáculo de luzes natural. A cripta foi a primeira parte da catedral a ser concluída e guarda uma imagem da Virgem de la Almudena do século XVI. Em seu interior estão sepultadas diversas personalidades da nobreza, além de Enrique María Repullés, o arquiteto que deu vida a essa parte magnífica da catedral.
Antes da construção da atual catedral, a Igreja de San Jerónimo el Real funcionava como a igreja da Família Real em Madri, tendo realizado inúmeras celebrações reais ao longo dos séculos, como o casamento do rei Afonso XIII com Victoria Eugenia de Battenberg e a coroação de Juan Carlos I. A igreja foi construída nos estilos gótico e neogótico entre 1502 e 1505, como parte do mosteiro da Ordem de São Jerônimo, fundado em 1464. Com a construção da Catedral de la Almudena, a San Jerónimo acabou sofrendo com a deterioração do tempo, até passar por uma reformulação, na qual cedeu a parte do claustro do antigo mosteiro ao Museu do Prado, o que permitiu uma restauração completa da igreja. Os belos arcos do claustro foram preservados e dão um charme muito especial às obras de arte expostas no local atualmente.
E não daria para falar de templos católicos em Madri sem incluir o belo Monasterio de las Descalzas Reales, fundado em 1559 por Joana da Áustria, irmã do rei Felipe II, para freiras da Ordem de Santa Clara, conhecidas como Clarissas Descalças. O prédio que abriga o mosteiro é parte da história da vida de Joana, pois é o local onde ela nascera e onde está sepultada. Por ter recepcionado diversas mulheres da realeza, o mosteiro se tornou um grande centro de arte de Madri, como se pode ver em seu museu que conta com uma bela e ampla coleção de tapeçaria, além de quadros e pinturas feitas nos murais do palácio, com destaque para as pinturas dos séculos XVI e XVII que ornamentam os murais da imponente escadaria principal. Localizado próximo à Praça Puerta del Sol, o mosteiro é um oásis de tranquilidade em meio à agitação do centro da capital espanhola, proporcionando momentos de verdadeira paz interior aos seus visitantes, principalmente sob a tranquilidade que impera no claustro do mosteiro.
Madri também é Cult
E quando o assunto é arte, Madri não deixa por menos. Além de ser a pátria de importantes artistas, como Francisco Goya e Pablo Picasso, a capital espanhola também é a casa de alguns dos mais importantes museus do mundo, como o Museu Reina Sofía, o templo da arte moderna da Espanha. Fundado em 1992, esse museu rapidamente se tornou um dos mais importantes e visitados de Madri, graças às importantes obras de arte moderna que constam em seu amplo acervo, como o quadro mais importante de Pablo Picasso, Guernica. E assim como a Monalisa é a grande atração do Louvre, Guernica é a grande atração do Reina Sofía, atraindo milhares de visitantes anualmente. Essa espetacular obra de Picasso de 1937 retrata em uma grande tela a Guerra Civil Espanhola, com todos os seus horrores, vindo a se tornar um marco do cubismo de Picasso e símbolo de protesto contra a ditadura de Francisco Franco. Mas embora Guernica seja o grande chamariz do Reina Sofía, o acervo do museu conta com muitas outras obras de grande valor artístico de modernistas como Salvador Dalí, Juan Miró e tantos outros. E além do ótimo acervo permanente, o museu ainda conta com diversas exposições temporárias de arte moderna, sendo um museu para visitar e revisitar muitas vezes.
Em confronto ao modernismo do Reina Sofía, temos a austeridade do Museu do Prado. Inaugurado em 1819, durante o reinado de Fernando VII, o Prado é um dos museus mais importantes da Europa, cujo acervo de centenas de obras, guarda preciosidades de grandes artistas espanhóis, como El Greco e Goya, mas também de artistas de outras partes da Europa. Merece destaque a coleção de pintores italianos, que abrange 16 salas do museu e conta com obras magníficas dos grandes mestres italianos da Renascença, como Tiziano, Botticelli e Rafael Sanzio, sem deixar de lado outros grandes artistas italianos que figuram entre os mais importantes de todos os tempos, como Caravaggio. Além das telas, fazem parte da coleção italiana cerca centenas de esculturas produzidas entre os séculos XVI e XIX. Por razões óbvias, a coleção mais abrangente e importante do museu é a de pintores espanhóis, que conta com obras de grande valor artístico de El Greco, Diego Velázquez, Mariano Fortuny, José de Madrazo, Francisco Goya e tantos outros. Com um acervo tão amplo e valioso, é melhor dedicar umas boas horas para visitar o Prado e, mesmo assim, é bastante provável ter que sair de lá sem ter visto tudo.
Madri, a casa dos Reis da Europa!
Voltando ao estelar time do Real Madrid, como deixar a capital espanhola sem uma visita ao Estádio Santiago Bernabeu, a casa do clube pluricampeão da Europa? Simplesmente não dá. Aliás, se engana quem pensa que precisa ser superfã de futebol para curtir esse passeio, pois o estádio é tão bonito e a galeria de troféus do Real Madrid tão extensa que é impossível não curtir a visita no interior do Santiago Bernabeu. O estádio inaugurado em 1947 tem capacidade para mais de 80 mil espectadores, sendo um dos principais palcos do futebol europeu. Com a profunda reestruturação pela qual o estádio está passando atualmente, a previsão é de que se torne uma das maiores e melhores arenas do mundo quando as obras forem concluídas. Através das visitas ao estádio, se tem a dimensão exata de quão grande é esse time, com 35 títulos do Campeonato Espanhol e mais 14 da Champions, além de 7 Mundiais de Clube, o Real Madrid está no Hall of Fame do Futebol Mundial. A Sala de Troféus é, sem dúvida, um dos pontos altos da visita, mas passar pelo túnel de acesso ao gramado é um dos momentos mais memoráveis vivenciados pelos visitantes no Santiago Bernabeu. E chegando ao gramado dá até uma certa palpitação ao imaginar a arena lotada para assistir a um Real Madrid X Barcelona!
No centro do gramado do Santiago Bernabeu nos sentimos gigantes! Com o céu azul de Madri confirmando a glória dessa experiência, nos despedimos dessa capital vibrante com o eco da torcida no fundo de nossa memória.
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