O turismo afetivo é uma tendência que transforma a maneira de viajar e explorar experiências que transcendem o convencional

Em um mundo cada vez mais digital e acelerado, o turismo afetivo emerge como uma busca por experiências que reconectam os viajantes com suas memórias e emoções mais profundas. É nesse contexto que o termo “turismo afetivo” ganha destaque — um movimento que transforma a viagem em um reencontro com pessoas, lugares e histórias que marcaram a vida.

Um dos destinos que mais representa esse tipo de experiência é o Beach Park, no Ceará. Há 40 anos, ele é palco de férias em família e histórias emocionantes atraindo retornos e boas memórias – e a viagem deixa de ser só lazer para virar parte da história de vida.

Em meio a grandes novidades — como o recente lançamento do Surreal, a montanha-russa aquática mais alta do mundo, e o Parque Arvorar, com foco na diversão através da educação ambiental e conexão com a natureza —, o Beach Park preserva um cuidado especial com a experiência emocional do visitante. Afinal, o que fideliza os milhões de turistas que passam pelo destino todos os anos não é apenas a diversão proporcionada pelas experiências ou o conforto dos resorts, mas a sensação de pertencimento, acolhimento e alegria compartilhada.

O destino se insere com naturalidade na tendência do turismo afetivo, oferecendo experiências que unem inovação e memória, aventura e afeto. Ao longo de suas quatro décadas, o parque se transformou em um verdadeiro “patrimônio” para muitas famílias brasileiras — um lugar onde histórias começaram, cresceram e continuam a ser vividas.

Outro local com grande apelo afetivo é Gramado, na Serra Gaúcha. Com seu clima acolhedor, arquitetura charmosa e tradição cultural preservada, a cidade é cenário de reencontros familiares, viagens nostálgicas e experiências que se repetem de geração em geração. Seja durante o Natal Luz, quando memórias afetivas ganham forma nas luzes, músicas e histórias da infância, ou nos meses de inverno, Gramado se firma como um local que desperta o emocional.

A cidade se tornou um espaço simbólico de encontros e recordações, e é esse caráter afetivo que faz com que tantas pessoas retornem ao destino ao longo da vida — em busca de paisagens bonitas, e de sensações que só certos lugares despertam.

Em um tempo em que tudo parece passageiro, o turismo afetivo oferece permanência. Permanência nas lembranças e nos sentidos. E a escolha do destino trata-se de escolher viver — ou reviver — momentos que nos definem e que nos criaram. Seja retornando ao lugar das férias da infância, revendo familiares distantes, ou simplesmente buscando o aconchego de uma paisagem familiar, viajar com o coração é uma forma de resgatar o que nos faz humanos.