ÚLTIMO ANO PARA VISITAR O CENTRO POMPIDOU
ANTES DE 2030
Até o final de setembro de 2025
O icônico Centro Pompidou fechará em setembro deste ano até 2030 para passar por um grande programa de renovação. Com o apoio do Ministério da Cultura, a renovação removerá o amianto de todas as fachadas, reforçará a segurança contra incêndios, melhorará a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e otimizará a eficiência energética de todo o edifício. O projeto também oferece a oportunidade de criar um novo projeto cultural de grande escala para o Centro, que continuará refletindo e apoiando a criação contemporânea e, ao mesmo tempo, envolvendo-se com questões sociais. Os espaços de exposição e a livraria serão fechados progressivamente durante o verão, com o fechamento total planejado para o final de setembro.
O projeto
Baseado na noção de “movimento”, um neologismo criado por Francis Ponge na inauguração do Centro Pompidou* em 1977, este projeto cultural visa reinventar a utopia original do Centro Pompidou, respondendo aos desafios culturais, sociais e ambientais dos próximos anos.
Entre os fundamentos do projeto:
- Ações multidisciplinares
Atravessar as fronteiras entre disciplinas tem caracterizado a singularidade artística e o DNA do Centro Pompidou desde a sua criação. O Centro Pompidou visa continuar a refletir e a apoiar a criação contemporânea, ao mesmo tempo que se envolve com questões sociais. - Hospitalidade em primeiro plano
Concebido desde a sua criação como um espaço aberto e receptivo à cidade e aos seus habitantes, o Centro Pompidou reúne e acolhe todas as práticas, todas as formas de curiosidade e aspiração criativa. Marcado por uma hospitalidade sincera, cada vez mais acolhedor, comprometido e receptivo, o edifício constituirá um novo endereço para visitantes, transeuntes e turistas. - Uma fábrica experimental para jovens
Com a criação de uma vasta seção experimental para jovens, o Centro Pompidou se compromete a nutrir e cultivar o diálogo livre e animado que deseja ter com as gerações futuras. - Ecoresponsabilidade, o cerne do projeto
Ao permanecer na estrutura atual do edifício, sem quaisquer construções ou ampliações adicionais, o Centro Pompidou opta pela ecoresponsabilidade. A transformação de alguns de seus espaços será baseada no objetivo de uma gestão eficaz dos recursos.
*Francis Ponge, The Beaubourg Writing, Paris, Editions du Centre Georges-Pompidou, 1977:
“No coração de Paris, um coração: um músculo, uma bomba de sucção e descarga, com pulsação ininterrupta, animando sem descanso, regularmente, às vezes com menos regularidade, em momentos de emoção e febre, um corpo em forma de hexágono e, mais distantemente, outros corpos aos quais, como dizem, este corpo toca… e, mais distante ainda, aos poucos… Eu jamais terminaria: eis o que o edifício Beaubourg deveria ser, seria, será, já é. Menos um monumento, portanto, do que, se é que devemos inventar esta palavra: um movimento.”
Le projet culturel
Un moviment pour demain
Fondé sur la notion de « moviment », néologisme créé par Francis Ponge en 1977 à l’ouverture du Centre Pompidou*, le volet culturel du programme de rénovation du Centre Pompidou se donne l’ambition de réinventer l’utopie originelle de l’institution tout en répondant aux défis culturels, sociétaux et environnementaux des prochaines années. Parmi les fondements du projet :
- La pluridisciplinarité en actes
Depuis sa création, la traversée des frontières disciplinaires fonde la singularité artistique et l’ADN du Centre Pompidou QUI entend continuer à se faire l’écho et l’accompagnateur de la création actuelle, en prise continue avec les enjeux de société. - L’hospitalité au cœur
Conçu dès l’origine comme un espace ouvert sur la cité, perméable à la ville et ses habitant.e.s, le Centre Pompidou fait converger et accueille tous les parcours, toutes les curiosités, toutes les envies. Sous le sceau d’une hospitalité sincère, le bâtiment proposera une nouvelle adresse aux visiteur.se.s, passant.e.s, touristes, toujours plus bienveillante, impliquée, réactive. - Une fabrique expérimentale pour la jeunesse
Avec la création d’un vaste pôle expérimental pour la jeunesse, le Centre Pompidou s’engage à nourrir et cultiver la conversation libre et animée qu’il veut avoir avec les générations de demain. - L’éco-responsabilité, matrice du projet
En restant dans l’enveloppe actuelle du bâtiment, sans construction ni extension supplémentaire, le Centre Pompidou fait un choix éco-responsable. La transformation d’une partie de ses espaces reposera sur un objectif de maîtrise des ressources.
*Francis Ponge, L’Écrit Beaubourg, Paris, Éditions du Centre Georges-Pompidou, 1977 :
« Au cœur de Paris, un cœur : un muscle, une pompe aspirante et refoulante, aux battements ininterrompus, animant sans repos, régulièrement, moins régulièrement parfois, aux moments d’émotion et de fièvre, un corps en forme d’hexagone et, plus lointainement, d’autres corps auxquels, comme on dit, ce corps touche… et, plus lointainement encore, de proche en proche… je n’en finirais plus : voilà ce que devrait être, serait, sera, est déjà le bâtiment Beaubourg. Moins donc un monument, que, s’il faut inventer ce mot : un moviment. »
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