Páscoa em Malta
Com muitas celebrações pelas ruas, as ilhas maltesas comemoram a Semana Santa
Conteúdo Publi-Editorial
Procissões nas ruas com imagens em tamanho natural, bandas de música, sinos repicando, igrejas iluminadas. Assim, cheia de celebrações é a Páscoa em Malta. E não apenas no domingo. Malteses são muito religiosos – cerca de 85% da população é católica, com a origem da Igreja por lá remontando à obra evangelizadora do Apóstolo Paulo, naufragado em Malta, conforme consta nos Atos dos Apóstolos (caps. 27-28), no inverno do ano 60 durante sua viagem a Roma.

Assim, quem visitar Malta nessa época do ano com luminosos dias de primavera, vai presenciar a população nas ruas em diversas cerimônias que começam na Quinta-Feira Santa com a visitação a sete igrejas. E Valletta é um destino popular para esse fim, pois há muitas igrejas próximas ideais para cumprir as ‘Sete Visitas’. Há quem faça um percurso mais longo, ou uma peregrinação para Ta’ Pinu em Gozo, uma famosa basílica onde se acredita que uma mulher local ouviu a Virgem Maria falar com ela em 1883, e onde também há imagens representando a “Via Crucis” em uma colina próxima à igreja.
A Sexta-Feira Santa é feriado nacional e um dia com importantes celebrações, que em Malta têm suas raízes históricas no século XVI, quando foram realizadas as primeiras procissões por influências sicilianas e espanholas, primeiro em Rabat e depois em Valletta. Durante o século XVIII, escravos batizados e prisioneiros condenados participavam como uma forma de penitência, caminhando nas procissões enquanto arrastavam correntes amarradas aos pés descalços.

Essas procissões servem como um lembrete público da Paixão de Cristo, com estátuas em tamanho real carregadas pelas ruas, reencenando diferentes estágios da jornada de Cristo até a cruz. A principal procissão apresenta estátuas desfilando pelas ruas, acompanhadas por música solene e participantes vestidos como soldados romanos ou figuras bíblicas. Muitas das procissões realizadas nas vilas e cidades demoram de uma a duas horas e entre as mais famosas são as realizadas em Zejtun, Mosta e Qormi, que são conhecidas por sua grandeza e intensidade emocional.
Se você estiver visitando Malta durante esse período, há vários eventos e atividades a serem considerados: Os visitantes podem participar dessa reflexão silenciosa nas igrejas das 20h às 23h na Quinta-Feira Santa e das 7h às 12h na Sexta-Feira Santa. Essas áreas geralmente são lindamente adornadas com flores brancas e decorações intrincadas da igreja.

Exposições e guloseimas
Muitas cidades e vilas hospedam exposições ao redor da igreja paroquial, exibindo artefatos religiosos e estátuas relacionadas à Paixão de Cristo. Essas exposições ficam abertas da noite da Quinta-Feira Santa até o início da tarde da Sexta-Feira Santa, normalmente entre 20h e 13h. Essas exposições geralmente são fáceis de encontrar, pois ficam perto da igreja, proporcionando uma maneira maravilhosa de mergulhar nas tradições locais.
No domingo de Páscoa, o toque matinal dos sinos das igrejas anuncia a ressurreição de Cristo e aí a população caminha pelas ruas acompanhada por bandas tocando músicas para celebrar a data. Um bom exemplo é a aldeia de Xaghra, na qual acontece o Festival de Páscoa de Gozo com canto popular, dança e comida tradicional maltesa.

O Domingo de Páscoa também é celebrado com um almoço especial em família e ovos de chocolate para as crianças, mas os quitutes típicos de Malta incluem necessariamente:
Figolli: bolos de Páscoa com amêndoas e cobertos de chantilly ou chocolate e decorados das mais diversas maneiras.
Kwarezimal: biscoitos feitos com nozes e flores de laranjeira comidos especialmente durante a quaresma.
Qaghaq tal-Appostoli: tradicional pão ázimo comido após as Sete Visitas. É um pão em forma de argola feito com mel, amêndoas e sementes de gergelim.
Hot Cross Bun: tradicional pãozinho de Páscoa forma redonda e com sulco em forma de cruz ao centro herança da ocupação britânica nas ilhas.
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